Psicológico refletindo no físico mais uma vez e o estômago dando voltas em torno de si mesmo. Preciso citar a maldita Lei de Murphy novamente? Creio que não. Mas as coisas resolvem explodir todas juntas justo na semana que você precisa ter calma e estar com a cabeça leve. Alguns sorrisos arrancados por pessoas que você nem conhece direito conseguem salvar seu dia, mas tudo permanece ali, intacto... Palavras e atitudes guardadas e usadas para se afundar cada vez mais em um poço que você mesmo criou com ideias utópicas e pseudo frustrações. Como cair num buraco profundo e não ter vontade de sair, continuar lá apesar de tudo, porque se sente mais seguro do que quando estava fora. Mais uma vez desabafar consigo mesmo sobre uma coisa que nem você sabe exatamente o que é, mas te deixa pior. E você desaba, como há muito tempo não acontecia... E mesmo com aquela enorme agonia você não consegue soltar uma palavra, nem derramar uma lágrima... Apenas tenta ignorar, esquecer só para poder lembrar e se torturar novamente. Enquanto isso toca uma das música mais tristes que você já ouviu. Seria isso masoquismo? Cada vez pior, a cada estrofe, a cada verso... a cada palavra encaixada perfeitamente àquela melodia destruidora de corações (e pensamentos). Não pergunte por que, tampouco se importe, apenas silencie diante de tudo isso, deixe o silêncio gritar tudo que for preciso dizer. Cantando a mesma canção de amor, mas sem obter resposta, de longe se ouve o grito dos desesperados, acorrentados ao que chamam de destino, presos no calabouço da vida. Uma ode aos corações envenenados, outra aos que estão conectados entre si. Silencie perante suas dúvidas e questione apenas as certezas, mas única é a morte e essa não deve ser questionada. O amor como um funeral de corações, como o caminho mais difícil, como as contradições e as frases aleatórias dentro de um texto. Você não consegue se expressar, você repete e anda em círculos, enrola as palavras, enrola o assunto.
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