terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

É como

se o que eu dissesse não fosse digno de confiança, como se as palavras que saem da minha boca não fizessem sentido e se perdessem numa imensidão de ideias que foram expostas de maneira direta e não foram seguidas, ouvidas, entendidas. Como se falar em um tom de voz normal não fosse válido e mesmo tentando gritar, mas invisível se sentir e tentando ser notado, acabar sendo esquecido. Minha visão está embaçada, nem estou lendo o que estou escrevendo, porque é como se eu escrevesse e tudo parecesse nada, e o nada valesse mais que o tudo. É como aquela música de 4 minutos e 1 segundo que se repete pela quinta vez, e você só escuta, escuta, mas não entende, não consegue ver além daquela letra que muitas vezes te faz lembrar de alguém. É como acordar as 6 da manhã sair na rua e gritar "Bom Dia!", por mais que seja alguma coisa boa, sempre tem um idiota para dizer "CALA A BOCA!" ou simplesmente ignorar. É como se nada mais fosse como era antes, ou está tudo igual e só eu mudei. É como se você tentasse, mas sempre fracassasse, é como se a vida fosse aquela música que se repete e nunca muda. É como se você fosse forte, tivesse sua própria maneira de pensar, mas mesmo assim continuasse sendo um fraco influenciável. É como se o que você mais desejasse corresse para longe de você. É como aquela garrafa, você nunca como "quase cheia" e sim como "quase vazia".

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